Com 59,01% dos votos, o candidato Carlos Calixto (PSB) foi eleito para o mandato de 2013-2016. A candidata Cristina Correa ficou em segundo lugar com 21.695 votos (20,26%).
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Eleitores preferem troca de comando, mas indecisos ainda são grupo grande.
De: O Tempo | Eleições |
O ex-prefeito Carlos Calixto (PSB) é o favorito para voltar ao comando do Executivo de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. O socialista, que esteve à frente do município por dois mandatos (entre 1997 e 2004), lidera a pesquisa DataTempo/CP2 realizada na cidade no fim de agosto.
Calixto tem 49,3% das intenções de voto. A adversária mais próxima, Cristina Correa (PT), possui 10,3%. O atual prefeito, que tenta se reeleger, Gilberto Dorneles, também conhecido como Dr. Gilberto (PSD), aparece com 5,1%, mesmo índice obtido por Aguinaldo Campos (PSDB). Completa a lista Wilson Vieira (PSC), com 0,6% da preferência.
A pouco mais de um mês da eleição, o número de indecisos ainda é alto, 24,6%. As intenções de votos em branco e nulo representam 3,1%, enquanto outros 1,9% dos pesquisados não votarão em ninguém.
Um quesito que confirma o favoritismo de Calixto é a consolidação da escolha. Dos pesquisados, 69,8% asseguraram que o voto é definitivo. Já 28,9% acreditam que podem mudar de opinião.
A vantagem do candidato do PSB também é significativa na consulta espontânea, na qual os entrevistados não são apresentados à lista de concorrentes. Calixto recebe 38,2%. Porém é ainda maior a quantidade dos que não sabem em quem irão votar: 39,7%. A petista foi lembrada por 5,7%. Outros 4,9% citaram Dr. Gilberto. O tucano recebeu menções de 3,3%, e o do PSC, de 0,2%. Ainda espontaneamente, 4,1% declararam a vontade de votar em branco ou nulo. Não escolheriam ninguém 3,9%.
Mudança. Na lista da rejeição, o primeiro lugar é ocupado pelo atual prefeito. O representante do PSD não receberia o voto de 58,1% dos eleitores consultados. Wilson Vieira é rejeitado por 10,7%. Já Calixto tem resistência de 5,7%. O nome que sofre menor rejeição é o de Aguinaldo, citado por 1,9%.
A rejeição ao atual prefeito tem relação com a vontade de mudar o comando da cidade. Questionados, apenas 12,7% disseram que pretendem votar na continuidade contra 74,1% que afirmam preferir a oposição.